terça-feira, 20 de dezembro de 2016




Atividade sobre: O Rato Renato







      Tendo em conta que o nosso estágio foi em pré-escolar e, nesta fase, as crianças ainda não sabem ler nem escrever e o pouco que fazem é na base da imitação decidimos, para daí realizarmos as atividades, escolher a série d´O Rato Renato.
       O rato Renato é uma série animada que se baseia numa coleção de livros publicada pela Giunti Editore e que têm como autora Andrea Dami. Os episódios desta série têm como base retratar as aventuras de um rato, Renato, aventuras essas em que as crianças se vão identificar e reconhecer, pois mostram “obstáculos” pelos quais todas elas passam diariamente. Estas dificuldades pelas quais o Renato passa, são resolvidas em jeito de lição no fim de cada série, contando sempre com a ajuda de um adulto. Tem como público-alvo crianças entre os 3 e os 7 anos, tal como o grupo que tínhamos em estágio. Os episódios desta série têm cerca de 7 minutos, o que é bastante bom, pois assim as crianças não perdem a atenção ao longo da mesma.
       É emitida no canal panda e na RTP2, na RTP 2 pode ser visto todos os fins de semana de manhã, no canal Panda pode ser visto todos os dias da semana, de segunda a sexta, da 1h30 às 2h da manhã. Este não é o horário ideal para ser vista esta série, mas no youtube, através do nome de cada episódio é possível, também, ser vista. Por estes motivos parece-nos algo com bastante acessibilidade de ser visualizada pelos mais pequenos.
       A série Rato Renato apresenta sempre uma linguagem muito simples e clara, o que se faz notar, que existe uma preocupação evidente relativamente à língua portuguesa. Não são usadas palavras muito complexas nem de difícil compreensão, tendo em conta a faixa etária a que esta se destina, no entanto nota-se que as personagens se expressam sempre com frases bem construídas e sem recorrer ao “calão”.



·        Atividade 1 - Identificar as letras:
                      Assinalar nas várias palavras as letras que se repetem como por exemplo:
RATO
RENATO

                      Assim, a educadora, visualizava com a sala um dos episódios dos Rato Renato, e levava já feita uma lista de palavra relacionada com esse episódio. Depois desse visionamento, expunha as palavras de forma a que as crianças as conseguissem relacionar e assim começar a explorar o tema do abecedário.


·        Atividade 2 – Identificar os objetos:


Identificar vários objetos ao longo do mesmo episódio visualizado a cima, de seguida, com a imagem dos mesmos, individualmente, com ajuda de moldes de letras, as crianças iriam “copiar” os respetivos nomes dos objetos.
           Como por exemplo: 




                 BANCO                QUADRO                 SOFÁ
           __ __ __ __ __        __ __ __ __ __ __        __ __ __ __



Link para visualizar o episódio escolhido, que serve de exemplo para as atividades acima descritas
https://www.youtube.com/watch?v=9o1XGf-4qGo

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

  TimeLine

 
   Na continuação da aula de LPTIC, foi-nos pedido, agora, que explorássemos a Time Line, de modo a que arranjassemos algum local on-line em que esta pudesse ser feita de forma gratuita e que utilidades tinha para o uso numa sala de aula. Esta ferramente é bastante interessante, por exemplo, para construção de um friso cronológico ao longo do ano letivo, quando falamos na disciplina de História de Portugal. Junto dos mais pequenos pode ser utilizada para expor as datas dos seus aniversários, por exemplo. 
   Esta é uma ferramenta bastante interessante de ser explorada e com grandes contributos para o uso em sala de aula.

Para consultar a TimeLine criada por nós, basta clicar no link a baixo indicado:



http://www.capzles.com/989E0D23-9950-4818-9F2A-AE0523CFAD9B

Concurso "Conta-nos uma história!"




No que consiste este Concurso?

Este concurso tem como destinatários as crianças que frequentam o pré-escolar e o 1.º Ciclo do Ensino Básico.
Tem como principais objetivos a promoção da apropriação da tecnologia digital no desenvolvimento da literacia, em conjunto com a leitura, que por trás está associada à criatividade. Assim, os alunos adquirem competências ao nível da expressão escrita, sempre associado ao envolvimento geral do grupo com a ajuda dos recursos educativos disponibilizados, também, na biblioteca escolar. Com o desenvolvimento deste projeto existe uma participação da comunidade, tanto educativa, como com a comunidade envolvente, através da partilha. 


Condições de candidatura

  •  Candidatos

a) Os projetos devem ser realizados por grupos de crianças/alunos, com supervisão de um docente;

b) Considera-se como candidata uma turma ou grupo, do mesmo estabelecimento, com um número máximo de 30 alunos;

c) Cada escola pode concorrer com o número de turmas/equipas que conseguir mobilizar;

d) Cada turma/equipa pode participar com um trabalho em cada uma das categorias (áudio e vídeo);

e) Não se aceitam candidaturas de alunos e docentes a título individual.


  •  Inscrição
a) A inscrição do projeto efectua-se mediante o preenchimento de um formulário disponível em http://www.erte.dge.mec.pt/concurso-conta-nos-uma-historia; 

b) Apenas serão aceites as candidaturas formalizadas através deste formulário;

c) Cabe ao docente responsável por cada turma/equipa participante, preencher o formulário de inscrição online, assim como enviar o trabalho final;

d) O docente deverá garantir a autorização, por parte dos Encarregados de Educação, da participação dos alunos envolvidos neste concurso.

sábado, 26 de novembro de 2016

Joana Cardoso, Leb B

Reflexão sobre Segurança na Internet 


Com a leitura dos artigos disponibilizados pelo professor Tiago Falcoeiras deparo-me com uma questão muito intrigante a nível pessoal, “o que fazer perante isto?”. Era importante que todos os utilizadores da internet lessem este tipo de artigos, para que a consciencialização sobre estas questões fosse melhorada, mas isso não acontece.
Se pensarmos um pouco sobre “estes utilizadores”, temos que pensar que muitas delas são crianças, que muitas delas têm um nível de conhecimento sobre a utilização da internet muito reduzido, daí ser tão importante que este tipo de temas, que o professor João Torres retrata juntos das escolas, sejam cada vez mais trabalhados. É nas escolas que encontramos as próximas gerações. É importante que a mensagem seja passada o mais rapidamente possível para que os riscos desta utilização sejam cada vez menores.
Como futura profissional na área da educação, torna-se óbvia a minha intervenção neste aspeto, começando numa primeira fase, pela minha utilização. Temos que pensar no nosso uso das novas tecnologias e partir daí para soluções que nos tornem menos vulneráveis, pois só assim iremos saber aconselhar e transmitir bases para que os nossos alunos se previnam destes ataques informáticos.
É um pouco assustador pensar que já existem casas, de tal forma modernas, que são controladas por dispositivos móveis. Ao pensar nisto, consigo enumerar vários tipos de situações que podem acontecer se um hacker “atacar” essa casa, desde provocar um incêndio propositadamente, desde abrir janelas e portas para que um assalto aconteça com facilidade, entre outros… Nunca irei controlar a minha casa através destas opções.
Mas a questão é que, num futuro próximo, o controlo de todas as nossas coisas, sei que vai passar muito por este tipo de tecnologias! Será que não existe ninguém, com poder, que possa começar a arranjar soluções fidedignas para que tudo isto seja prevenido?! Será que não podemos voltar uns anos atrás e atrasar este tipo de avanços tecnológicos?! Sinto-me impotente, principalmente quando leio este tipo de artigos.
À pouco tempo vi um filme sobre esta questão, o “Snowden”. Fiquei em pânico ao pensar que, os que nos governam, podem usar a nossa privacidade para próprio beneficio e sem autorização. E fiquei igualmente em pânico, ao pensar que a qualquer momento pode estar alguém a ouvir todas as minhas conversas e até mesmo a ver-me em tempo real, e a controlar todos os meus passos. Não é que tenha alguma coisa a esconder, mas todos temos direito à nossa privacidade e à nossa liberdade. Sim, porque até a nossa liberdade acaba por estar interrompida sem darmos conta.
É óbvio que o uso das novas tecnologias é importante, existem inúmeros pontos positivos é uma realidade. Mas esses benefícios ninguém nos tira, temos é que nos focar nos pontos negativos, pois, observando bem, dá a sensação que existem mais perigos do que benefícios.
Cabe-nos a nós, cidadãos, começar a utilizar as ferramentas que nos são disponibilizadas para um maior controlo da nossa privacidade, desde o uso recomendado de antivírus, fazer as atualizações necessárias aos nossos dispositivos para que estes não fiquem tão “frágeis”, começar a ter noção das nossas senhas e acesso a contas on-line e até mesmo aos dispositivos, mudando-as frequentemente e torna-las o menos óbvias possíveis. Começando por esses pequenos pormenores já podemos estar a dificultar o trabalho a quem se dedica usar a internet para prejudicar algo ou alguém.



Referências:


 Oliveira, Pedro Miguel (2016), Quem vigia a Internet de Todas as Coisas? , Online, disponível em http://exameinformatica.sapo.pt/opiniao/2016-11-16-Quem-vigia-a-Internet-de-Todas-as-Coisas-


Sem Autor (2016), Internet das Coisas tem muitos benefícios mas deve ser usada com algum cuidado, Online, disponível em http://tek.sapo.pt/noticias/internet/artigo/internet_das_coisas_tem_muitos_beneficios_mas_deve_ser_usada_com_algum_cuidado-49539ust.html


Vasconcelos, Paulo (2016), O surfista e a onda: fraude na internet, Online, disponível em http://visao.sapo.pt/opiniao/silnciodafraude/2016-11-03-O-surfista-e-a-onda-fraude-na-internet


Belanciano, Vítor (2014), Não são apenas as celebridades que estão a nu na internet, Online, disponível em https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/nao-sao-apenas-as-celebridades-que-estao-a-nu-na-internet-1668563


Guerreiro, António (2014), A Máquina Google, Online, disponível em https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/a-maquina-google-1663271

Reflexão Inês Silva Leb B


Reflexão sobre a Segurança na Internet

A Internet é o meio de partilha de informação e de receção da mesma cada vez mais utilizado pela população em geral, são raras as pessoas que hoje em dia não utilizam este meio seja para a vida profissional/académica como pessoalmente. Em vários locais o acesso à internet é mais fácil e rápido, daí este ser algo a que facilmente recorremos. Mas é certo que nem sempre tomamos os cuidados necessários na sua utilização, na maior parte das vezes porque nem temos ideia de como estamos sujeitos a “ataques” virtuais sem que nos apercebamos. Não estamos suficientemente consciencializados para tudo o que pode ser feito a partir de um simples dispositivo móvel, muito menos quando de um dispositivo móvel passamos, por exemplo, para uma rede de empresas.
Quando falamos de algo deste género não temos ideia do que pode ser feito e de quanto alguém pode lucrar para ter acesso a uma empresa concorrente e da forma como influencia o que faz depois de ter tido esse mesmo acesso, “Uma falha de segurança, à semelhança de qualquer arma física, vale consoante o seu poder destrutivo. Sabe-se que uma de “dias zero”, que entra em ação assim que entra no sistema, pode valer uns bons 18 milhões de dólares” (Pedro Miguel Oliveira,2016, in Quem vigia a Internet de Todas as Coisas? de Exame Informática).  Este é um assunto sobre o qual a sociedade não se debruça tanto e não há tanta partilha de informação, pois não convém a uma empresa partilhar que foi sujeita a um ataque informático, até porque algumas delas têm na sua posse dados privados que quando tornados públicos podem causar autênticas “catástrofes” a nível mundial. Vários interesses estão subjacentes a este tipo de ataques e por norma as mais atacadas são empresas que “gerem as nossas caixas de correio eletrónico, de acesso ilegítimos a bancos, a companhias de seguros e hospitais” (Paulo Vasconcelos in O surfista e a onda: fraude na internet de Visão 2016), a obtenção de determinada informação pode servir para fins lucrativos ou simplesmente para chantagem.
“As empresas criadoras de software e hardware têm obviamente presente a questão da cibersegurança, mas é uma luta difícil de travar. Uma das formas de preservar a segurança é a de partilhar as ameaças e os ataques, mas tal não ocorre como deveria por questões de receio de degradação de imagem e de perda comercial.” (Paulo Vasconcelos in O surfista e a onda: fraude na internet de Visão 2016) esta é uma realidade sobre a qual temos que tomar consciência e sermos os primeiros a tomar precauções no uso de todos os nossos dispositivos móveis ou fixos, pois somos os primeiros a poder controlar a exposição a que estamos sujeitos. Somos nós o nosso pior inimigo neste tipo de questões, a partir do simples momento em que deixamos a câmara do nosso computador destapada sem sabermos se alguém está a controlar-nos a partir da mesma. Quando acedemos a um link porque simplesmente aparece uma oferta que no fundo sabemos que é demasiado apelativa para ser real, mas mesmo assim acedemos e a partir de um simples clique permitimos o acesso livro a todos os nossos dados confidenciais que tento queremos ver protegidos.
Quanto aos dispositivos utilizados por nós, cabe-nos ter consciência para que os utilizemos de forma segura e de modo a não expormos mais que aquilo que queremos e devemos. Um antivírus atualizado e que o façamos correr com frequência é um dos primeiros passos para que estejamos mais seguros e, visto que não somos profissionais no que toca a este tipo de assuntos, fazer o mínimo pode ser uma mais-valia e um gesto simples que impede que a nossa informação seja de tão fácil acesso a um mundo exterior de um tamanho desconhecido por nós.


Referências :


Oliveira, Pedro Miguel (2016), Quem vigia a Internet de Todas as Coisas? , Online, disponível em  http://exameinformatica.sapo.pt/opiniao/2016-11-16-Quem-vigia-a-Internet-de-Todas-as-Coisas-
Sem Autor (2016), Internet das Coisas tem muitos benefícios mas deve ser usada com algum cuidado,  Online, disponível em  http://tek.sapo.pt/noticias/internet/artigo/internet_das_coisas_tem_muitos_beneficios_mas_deve_ser_usada_com_algum_cuidado-49539ust.html
Vasconcelos, Paulo (2016), O surfista e a onda: fraude na internet, Online, disponível em  http://visao.sapo.pt/opiniao/silnciodafraude/2016-11-03-O-surfista-e-a-onda-fraude-na-internet
Belanciano, Vítor (2014),  Não são apenas as celebridades que estão a nu na internet, Online, disponível em  https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/nao-sao-apenas-as-celebridades-que-estao-a-nu-na-internet-1668563

Guerreiro, António (2014), A Máquina Google, Online, disponível em  https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/a-maquina-google-1663271

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Stripgenerator


  Desta vez, explorámos um tipo de programa que nos ajuda a criar bandas desenhadas, um site bastante interessante pois fornece-nos uma diversidade de objetos e formas que servem de base para a criação da história. Uma das desvantagens passa pelo facto de a imaginação acabar por ser limitada, pois apenas podemos adicionar elementos já "pré-construídos" pelo programa, mas como referimos atrás acaba por ser uma ajuda para iniciar um interesse sobre a banda desenhada. As imagens poderiam ser coloridas, ou haver hipótese de as colorir, pois desta forma seria mais chamativo para as crianças, o facto de ser tudo a preto faz com que as mesmas não sejam cativadas a querer explorar muito mais a história. Outro fator que limita a utilização deste site passa por este se encontrar totalmente em inglês 
  Podemos criar uma página completa com a banda desenhada, ou apenas pequenos excertos da mesma. 
  Em seguida apresentamos o exemplo da banda desenhada criada por nós






Breve Reflexão sobre o programa Tux Paint


   Com uma pequena exploração deste recurso percebemos que o mesmo tem diversas funcionalidades, onde procura explorar a criatividade da criança, o que faz com que os mais pequenos, de uma forma divertida e livre, explore o seu lado mais imaginário e crie o seu próprio desenho, um jogo, uma pintura ou até uma história pois é possível tanto desenhar como escrever de várias formas. 
   Abaixo temos um exemplo de um desenho criado por nós, onde tentámos através de uma imagem fornecida na base do programa, a igreja, criar um cenário envolvente através de carimbos, formas, cores...
   Além de ser uma ferramenta lúdica, é uma ferramenta didáctica, pois pode ser utilizada para estudar as formas geométricas, através das formas dos triângulos, quadrados, hexágonos,entre outras . Pode ser utilizada para diferentes faixas etárias, devido às imensas potencialidades que nos oferece. 






domingo, 23 de outubro de 2016



O Jogo Educativo


Funcionamento da Língua, Análise e Reflexão

Grupo – Alvo: Alunos do 3ºano do ensino básico

O jogo chama-se “Descobre os Adjetivos” e encontra-se no site “nonio.ese.pt”. Consiste em, a partir de uma sopa de letras, encontrar os adjetivos da lista que nos é fornecida. É um jogo bastante simples e que pode ser fornecida, caso o alunos queira, a solução do mesmo.

Objetivos:
I.Consolidar os conhecimentos dados em aula;

II.Desenvolver o funcionamento da língua.




Referente ao jogo educativo referido anteriormente, apresentamos a nossa reflexão final à cerca do mesmo.

sexta-feira, 21 de outubro de 2016


"A integração das TIC no processo de ensino-aprendizagem: uma opção ou uma necessidade?"


Tendo em conta o papel da escola na sociedade atual podemo-nos interrogar sobre o papel das TIC no processo de ensino-aprendizagem. Com isto podemos enquadrar o tema, primeiramente, com a definição de TIC, Tecnologias de Informação e Comunicação, ou seja, quando falamos em TIC incluímos desde as plataformas on-line a uma simples televisão na sala de aula. Tendo isto em conta, partimos para uma nova questão sobre a forma como as TIC são integradas num contexto ensino-aprendizagem, e aí Patrícia Fidalgo diz-nos que “É certo que as TIC promoveram uma dinamização sem precedentes das aulas. O uso de plataformas online (e.g. Moodle), os quadros interativos, os projetores de vídeo, a televisão, a Internet entre tantos outros recursos”. Com esta breve citação conseguimos responder à questão anterior, pois através dela, concluímos que estas tecnologias são benéficas para o processo de ensino-aprendizagem, contudo têm que ser fornecidos os meios mínimos necessários para o acesso às mesmas seja igualmente justo, desde a disponibilização à aquisição de conhecimentos/competências para uma utilização eficiente, este é um processo de aprendizagem continuo, tanto dentro como fora do contexto escola.
O objetivo principal das TIC centra-se no facto de estas serem um meio de acesso à informação e uma forma de divulgação da mesma, não devendo, no entanto, substituir a “capacidade de interpretar, e refletir sobre, a informação”, tal como nos diz João Paz. Para que a utilização das novas tecnologias seja uma mais-valia no processo de ensino-aprendizagem tem de ser partilhada entre professores, alunos e pais, servindo não como uma substituição, mas sim como um complemento. Não devem substituir, uma vez que temos que ter em conta sempre o meio em que estas são utilizadas e o público-alvo, uma vez que, há pais que não sabem manusear um computador ou um simples telemóvel, pois nunca estiveram em contacto direto com estes aparelhos e há turmas, também, referindo-nos mais ao ensino superior, com diferentes características, tais como a presença de estudantes mais velhos. Nesse aspeto vários aspetos têm que ser tidos em conta de forma a que a utilização seja feita de forma positiva e construtiva e não para marcar a diferença entre as pessoas, daí a importância dos meios mínimos para que todos consigam estar integrados nestas formas de partilha e de ensino.
Tendo em conta os textos que nos foram fornecidos conseguimos construir uma opinião mais rica e informada, pois pensamos que a resposta à questão inicial não passa por uma simples resposta, uma vez que as TIC tanto são uma necessidade como uma opção. Uma opção quando falamos de diferentes formas de obter o mesmo conhecimento, ou seja, um aluno necessita de realizar um trabalho sobre determinado tema, este tem à sua disposição vários meios de recolher informação através da pesquisa em livros, mas também tem a opção de o fazer através da internet. Outro exemplo pode aparecer no que diz respeito aos docentes, em que se torna uma opção de transmitir uma matéria através do manual escolar ou então recorrer às novas tecnologias para abordar o assunto, usando, por exemplo, um jogo de computador, ou até mesmo, expor a matéria através de um PowerPoint. Mas torna-se uma necessidade quando falamos em proximidade entre professores, alunos e pais, pois através das TIC, os professores, por exemplo através de uma plataforma fazer uma “partilha” de informação para que em conjunto consigam estar todos envolvidos na boa educação do aluno. Entre pais e alunos as tecnologias de informação e comunicação servem como uma forma de aproximação, pois nas famílias em que os pais não sabem mexer nestes meios com tanta facilidade podem contar com a colaboração dos seus filhos para estarem mais informados e começarem a sentir-se mais confiantes para trabalharem num computador, por exemplo, daí estas serem algo que não fica reduzido à comunidade escolar.
Assim, encarando a questão de uma forma mais aprofundada podemos dizer que a utilização das TIC no processo de ensino-aprendizagem torna-se uma opção e em simultâneo uma necessidade para a sociedade atual, pois as novas tecnologias estão cada vez mais acessíveis tornando inevitável que não sejam utilizadas, quer no nosso dia a dia quer no processo de aquisição de conhecimentos. Tal como João Paz refere “Se é verdade que os perigos da sua utilização menos cuidada são grandes, também o são as suas virtudes” e como futuras profissionais na área de educação temos que saber trazer essas mesmas virtudes para a sala de aula de forma a que a utilização das novas tecnologias, sejam usadas de um modo positivo e construtivo para os nossos alunos e não como um uso excessivo e abusivo, pois dessa forma não terá qualquer contributo para a educação nem para o nosso papel como professoras.



Referências

Fidalgo, P. (2009). O Ensino e as Tecnologias da Informação e Comunicação.
Paz, J. (2008). Educação e Novas Tecnologias.

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Utilização Educativa de um Blog

Com uma pequena pesquisa sobre a definição de blog encontrámos duas autoras que nos falam um pouco sobre o tema e nos esclarecem sobre o seu conceito, ambas as autores estão em concordância sobre a sua definição. Em resumo, podemos referenciar que blog é uma página web criada por um autor que faça actualizações frequentes ( os chamados "posts") e onde apresenta pequenos textos, imagens e até mesmo referencias de sites de interesse para os seus seguidores. O blog por norma apresenta uma ordem cronológica ascendente. Normalmente um blog reflecte um modo de expressão mais pessoal, pois o autor exprime as suas opiniões e os seus interesses no mesmo, que nem sempre é publicado com o objectivo de ser analisado por outras pessoas, mas sim como um "desabafo" exposto a quem quiser ver. 

Em relação às utilizações pedagógicas das tecnologias, nomeadamente dos blogues, é uma questão que ultimamente é bastante discutida, pois cada vez mais temos um acesso privilegiado a estes meios de comunicação. Este tipo de blogues surgiu com intuito de facilitar a interacção tanto entre professor/aluno como, também, a interacção professor/encarregado de educação para que estes interajam de uma forma positiva e participativas na vida escolar dos seus educando. Outra das grandes vantagens  desta ferramenta é o acesso gratuito a este modo de partilha. Nisto podemos concluir que, em pleno século XXI é importante que a consciencialização sobre a utilização de blogues na comunidade escolar, é uma mais valia e deve ser cada vez mais adoptada e adaptada a todas as faixas etárias. 


Coutinho, C. (2006). Utilização de blogues na formação inicial de professores:. Em L. [. PANIZO, Proceedings of the International Symposium on Computers in Education (pp. 1-8). Leon, Espanha.
Gomes, M. J. (21 de setembro de 2016). Utilização de blogues na formação inicial de professores. Em A. MENDES, I. PEREIRA, & R. COSTA, SIIE05 : actas do Simpósio Internacional de Informática Educativa, 7, Leiria, 2005 (pp. 311-315). Leiria: Escola Superior de Educação de Leiria. Obtido de http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6455/1/Artigo%20blogs%20SIIE06.pdf