sábado, 26 de novembro de 2016

Joana Cardoso, Leb B

Reflexão sobre Segurança na Internet 


Com a leitura dos artigos disponibilizados pelo professor Tiago Falcoeiras deparo-me com uma questão muito intrigante a nível pessoal, “o que fazer perante isto?”. Era importante que todos os utilizadores da internet lessem este tipo de artigos, para que a consciencialização sobre estas questões fosse melhorada, mas isso não acontece.
Se pensarmos um pouco sobre “estes utilizadores”, temos que pensar que muitas delas são crianças, que muitas delas têm um nível de conhecimento sobre a utilização da internet muito reduzido, daí ser tão importante que este tipo de temas, que o professor João Torres retrata juntos das escolas, sejam cada vez mais trabalhados. É nas escolas que encontramos as próximas gerações. É importante que a mensagem seja passada o mais rapidamente possível para que os riscos desta utilização sejam cada vez menores.
Como futura profissional na área da educação, torna-se óbvia a minha intervenção neste aspeto, começando numa primeira fase, pela minha utilização. Temos que pensar no nosso uso das novas tecnologias e partir daí para soluções que nos tornem menos vulneráveis, pois só assim iremos saber aconselhar e transmitir bases para que os nossos alunos se previnam destes ataques informáticos.
É um pouco assustador pensar que já existem casas, de tal forma modernas, que são controladas por dispositivos móveis. Ao pensar nisto, consigo enumerar vários tipos de situações que podem acontecer se um hacker “atacar” essa casa, desde provocar um incêndio propositadamente, desde abrir janelas e portas para que um assalto aconteça com facilidade, entre outros… Nunca irei controlar a minha casa através destas opções.
Mas a questão é que, num futuro próximo, o controlo de todas as nossas coisas, sei que vai passar muito por este tipo de tecnologias! Será que não existe ninguém, com poder, que possa começar a arranjar soluções fidedignas para que tudo isto seja prevenido?! Será que não podemos voltar uns anos atrás e atrasar este tipo de avanços tecnológicos?! Sinto-me impotente, principalmente quando leio este tipo de artigos.
À pouco tempo vi um filme sobre esta questão, o “Snowden”. Fiquei em pânico ao pensar que, os que nos governam, podem usar a nossa privacidade para próprio beneficio e sem autorização. E fiquei igualmente em pânico, ao pensar que a qualquer momento pode estar alguém a ouvir todas as minhas conversas e até mesmo a ver-me em tempo real, e a controlar todos os meus passos. Não é que tenha alguma coisa a esconder, mas todos temos direito à nossa privacidade e à nossa liberdade. Sim, porque até a nossa liberdade acaba por estar interrompida sem darmos conta.
É óbvio que o uso das novas tecnologias é importante, existem inúmeros pontos positivos é uma realidade. Mas esses benefícios ninguém nos tira, temos é que nos focar nos pontos negativos, pois, observando bem, dá a sensação que existem mais perigos do que benefícios.
Cabe-nos a nós, cidadãos, começar a utilizar as ferramentas que nos são disponibilizadas para um maior controlo da nossa privacidade, desde o uso recomendado de antivírus, fazer as atualizações necessárias aos nossos dispositivos para que estes não fiquem tão “frágeis”, começar a ter noção das nossas senhas e acesso a contas on-line e até mesmo aos dispositivos, mudando-as frequentemente e torna-las o menos óbvias possíveis. Começando por esses pequenos pormenores já podemos estar a dificultar o trabalho a quem se dedica usar a internet para prejudicar algo ou alguém.



Referências:


 Oliveira, Pedro Miguel (2016), Quem vigia a Internet de Todas as Coisas? , Online, disponível em http://exameinformatica.sapo.pt/opiniao/2016-11-16-Quem-vigia-a-Internet-de-Todas-as-Coisas-


Sem Autor (2016), Internet das Coisas tem muitos benefícios mas deve ser usada com algum cuidado, Online, disponível em http://tek.sapo.pt/noticias/internet/artigo/internet_das_coisas_tem_muitos_beneficios_mas_deve_ser_usada_com_algum_cuidado-49539ust.html


Vasconcelos, Paulo (2016), O surfista e a onda: fraude na internet, Online, disponível em http://visao.sapo.pt/opiniao/silnciodafraude/2016-11-03-O-surfista-e-a-onda-fraude-na-internet


Belanciano, Vítor (2014), Não são apenas as celebridades que estão a nu na internet, Online, disponível em https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/nao-sao-apenas-as-celebridades-que-estao-a-nu-na-internet-1668563


Guerreiro, António (2014), A Máquina Google, Online, disponível em https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/a-maquina-google-1663271

Reflexão Inês Silva Leb B


Reflexão sobre a Segurança na Internet

A Internet é o meio de partilha de informação e de receção da mesma cada vez mais utilizado pela população em geral, são raras as pessoas que hoje em dia não utilizam este meio seja para a vida profissional/académica como pessoalmente. Em vários locais o acesso à internet é mais fácil e rápido, daí este ser algo a que facilmente recorremos. Mas é certo que nem sempre tomamos os cuidados necessários na sua utilização, na maior parte das vezes porque nem temos ideia de como estamos sujeitos a “ataques” virtuais sem que nos apercebamos. Não estamos suficientemente consciencializados para tudo o que pode ser feito a partir de um simples dispositivo móvel, muito menos quando de um dispositivo móvel passamos, por exemplo, para uma rede de empresas.
Quando falamos de algo deste género não temos ideia do que pode ser feito e de quanto alguém pode lucrar para ter acesso a uma empresa concorrente e da forma como influencia o que faz depois de ter tido esse mesmo acesso, “Uma falha de segurança, à semelhança de qualquer arma física, vale consoante o seu poder destrutivo. Sabe-se que uma de “dias zero”, que entra em ação assim que entra no sistema, pode valer uns bons 18 milhões de dólares” (Pedro Miguel Oliveira,2016, in Quem vigia a Internet de Todas as Coisas? de Exame Informática).  Este é um assunto sobre o qual a sociedade não se debruça tanto e não há tanta partilha de informação, pois não convém a uma empresa partilhar que foi sujeita a um ataque informático, até porque algumas delas têm na sua posse dados privados que quando tornados públicos podem causar autênticas “catástrofes” a nível mundial. Vários interesses estão subjacentes a este tipo de ataques e por norma as mais atacadas são empresas que “gerem as nossas caixas de correio eletrónico, de acesso ilegítimos a bancos, a companhias de seguros e hospitais” (Paulo Vasconcelos in O surfista e a onda: fraude na internet de Visão 2016), a obtenção de determinada informação pode servir para fins lucrativos ou simplesmente para chantagem.
“As empresas criadoras de software e hardware têm obviamente presente a questão da cibersegurança, mas é uma luta difícil de travar. Uma das formas de preservar a segurança é a de partilhar as ameaças e os ataques, mas tal não ocorre como deveria por questões de receio de degradação de imagem e de perda comercial.” (Paulo Vasconcelos in O surfista e a onda: fraude na internet de Visão 2016) esta é uma realidade sobre a qual temos que tomar consciência e sermos os primeiros a tomar precauções no uso de todos os nossos dispositivos móveis ou fixos, pois somos os primeiros a poder controlar a exposição a que estamos sujeitos. Somos nós o nosso pior inimigo neste tipo de questões, a partir do simples momento em que deixamos a câmara do nosso computador destapada sem sabermos se alguém está a controlar-nos a partir da mesma. Quando acedemos a um link porque simplesmente aparece uma oferta que no fundo sabemos que é demasiado apelativa para ser real, mas mesmo assim acedemos e a partir de um simples clique permitimos o acesso livro a todos os nossos dados confidenciais que tento queremos ver protegidos.
Quanto aos dispositivos utilizados por nós, cabe-nos ter consciência para que os utilizemos de forma segura e de modo a não expormos mais que aquilo que queremos e devemos. Um antivírus atualizado e que o façamos correr com frequência é um dos primeiros passos para que estejamos mais seguros e, visto que não somos profissionais no que toca a este tipo de assuntos, fazer o mínimo pode ser uma mais-valia e um gesto simples que impede que a nossa informação seja de tão fácil acesso a um mundo exterior de um tamanho desconhecido por nós.


Referências :


Oliveira, Pedro Miguel (2016), Quem vigia a Internet de Todas as Coisas? , Online, disponível em  http://exameinformatica.sapo.pt/opiniao/2016-11-16-Quem-vigia-a-Internet-de-Todas-as-Coisas-
Sem Autor (2016), Internet das Coisas tem muitos benefícios mas deve ser usada com algum cuidado,  Online, disponível em  http://tek.sapo.pt/noticias/internet/artigo/internet_das_coisas_tem_muitos_beneficios_mas_deve_ser_usada_com_algum_cuidado-49539ust.html
Vasconcelos, Paulo (2016), O surfista e a onda: fraude na internet, Online, disponível em  http://visao.sapo.pt/opiniao/silnciodafraude/2016-11-03-O-surfista-e-a-onda-fraude-na-internet
Belanciano, Vítor (2014),  Não são apenas as celebridades que estão a nu na internet, Online, disponível em  https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/nao-sao-apenas-as-celebridades-que-estao-a-nu-na-internet-1668563

Guerreiro, António (2014), A Máquina Google, Online, disponível em  https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/a-maquina-google-1663271